Mais um ano passado... com um número reduzido de posts, resultado de uma mistura de preguiça com atribulações profissionais. À semelhança do que tem vindo a ocorrer desde 2008, a passagem de mais um mês de Agosto é uma terapia eficaz para mitigar o problema da preguiça, sem esquecer que esse mês carece, geralmente, das tais atribulações. A isto não é certamente alheia a força terapêutica das viagens de férias...
O destino, este ano, foi Malta. Apesar de ser um país da UE (aderiu em 2004) e de já ter o € como moeda, as ilhas 'plantadas' em pleno Mar Mediterrâneo oferecem ao visitante algo que as diferenciam, não fossem elas, linguistica, urbanistica, cultural, sociologica e antropologicamente o resultado de uma exótica mistura de influências do sul da Europa e do Norte de África.
O que foi Malta? Entre outras coisas:
- o contacto com uma história (e pré-história) riquíssima
As ruínas do templo de Hagar Qim (3600-3200 a.c.)
A entrada principal do palácio do Grâo-Mestre da Ordem Militar e Hospitaleira de S. João Baptista
As salas substerrâneas onde foi planeada (por Patton e Montgomery) a invasão da Sicília pelos Aliados, conhecidas por Lascaris War Rooms.
- a apreciação de monumentos grandiosos...
A co-catedral de S. João, em Valetta
- ... e de dádivas da Natureza
A 'janela azul', situada em Dwejra, na ilha de Gozo.
- a participação nas cerimónias fúnebres de um antigo presidente de Malta e da Assembleia Geral da ONU, Guido de Marco
- a degustação de uma Cisk (a principal cerveja local) no pub onde morreu o actor inglês Oliver Reed (ver história em http://www.olliereed.co.uk/)...
O 'The Pub', na Triq I-Arcisqof (La Valetta)
- O usufruto da mobilidade de um exótico sistema de transportes públicos...
Um 'exemplar' bem ilustrativo da frota de autocarros que servem toda a ilha de Malta (os de Gozo são cinzentos e vermelhos)... lembrei-me sempre (com um sorriso, claro) do discurso tão em voga na UE sobre mobilidade sustentável).
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