Este ano voltaram as 'comemorações interrailianas'. A 'substância comemorativa' assumiu uma natureza algo 'exótica', não tivesse sido propiciada por um comboio de alta velocidade que assegurou a ligação entre duas 'megalopolis' chinesas, a saber Pequim e Shanghai. Cerca de 1400 km, parte de uma rede de muitos milhares de quilómetros (中国高速铁路, Zhōngguó gāosù tiělù, em pinyin, e, numa tradução mais ou menos literal, rede ferroviária de alta velocidade da China), percorridos em 5 horas e meia. Pontualidade, conforto, rapidez... em suma, uma excelente alternativa ao avião. Uma alternativa que resulta daquilo a que a história oficial dos caminhos de ferro chineses designa por 'terceiro estádio' de desenvolvimento, iniciado em 2004, com a aposta na alta velocidade, bem vincada no plano quinquenal em vigor na altura. Já agora, o 'primeiro estádio' corresponderá ao período entre meados do século XIX e a criação da República Popular da China (1949), marcado pelo desenvolvimento incipiente do sistema: O 'segundo estádio', de 1949 a 2004, traz o alargamento massivo e o melhoramento da rede e assegura a cobertura da maioria das cidades chinesas pelo transporte ferroviário. No capítulo da alta velocidade, o plano do governo chinês aponta para que a rede ligue Pequim a todas as principais cidades do país.
Desta vez, apenas Pequim-Shanghai. Aqui fica um registo fotográfico que sintetiza a experiência...
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Pequim Central para levantar o bilhete em papel. |
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A Estação de Pequim Sul, gare de partida do comboio para Shanghai. |
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Comboio G129, plataforma 16,,, |
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Carruagem 8, 2ª classe, velocidade máxima atingida 315 km/h |
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Passar o rio Yangtse a mais de 300 km/h. |
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A estação de chegada a Shanghai: Hongqiao. |
De Pequim...
,,, a Shanghai.
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